Na Nature, a multidão que se evita no zebrado de uma passadeira ilustra a variabilidade do genoma humano: já nem tudo é Covid na imprensa internacional, nem mesmo nas revistas científicas. A economia, mas a economia da crise, volta a roubar os holofotes. Em França, Macron espera estoicamente pela fatura do desemprego, da dívida e das falências. “A saúde contaminou a economia e hoje quase não se fala já de medicina do vírus. O problema já não se coloca no velho binómio segurança-liberdade, mas sim numa nova relação: saúde-economia”, diz-nos Carlos Magno. Nos EUA, regressa-se à rua e à luta de classes: as repercussões de Minneapolis fazem furor nas capas e primeiras páginas. A América está de joelhos e Donald Trump joga golfe num cemitério, com as campas abertas a servir de buracos, acusa a The Week.
(05/06/2020)
No quiosque virtual de Carlos Magno, as notícias parecem girar sobre si próprias, acumulando perguntas de um mundo interrompido: será o fim da globalização?...
Máscaras e luvas, gente à janela, ruas desertas, cidades vazias. Médicos e enfermeiros, cientistas economistas. Estatísticas e gráficos. Nas capas das revistas, as imagens...
Vale a pena visitar a primeira página do New York Times, que correu o mundo, e ter a perceção da “perda incalculável” de que...